Filosofar é trabalhar o pensamento existencialista

História da Filosofia Contemporânea

Filosofar é trabalhar o pensamento existencialista

Marcus Vinicius Souza de Lima - CÓDIGO (1094251)
(Ead – Filosofia – 5º Sem.)
Poços de Caldas
2013

Introdução

O presente trabalho tem como objetivo demonstrar que o pensamento existencialista é uma grande ferramenta para levar o homem ao maior intuito da Filosofia: o desenvolvimento do senso crítico ligado ao filosofar constante.

Desenvolvimento

O pensamento existencialista é fundamental para o filosofar, uma vez que propõe ao homem (o ser pensante por excelência) a análise de sua própria função no planeta, assim como a Filosofia propõe que o ser humano deve entender o por quê das coisas. Dessa forma, nota-se que alguns pensadores se destacaram dentro da Filosofia Existencialista, como o francês Jean Paul Sartre (1905-1980), que acabou sendo um dos grandes nomes desta corrente.
Em suas célebres obras “L´Imaginaire”, que desenvolve um pensamento separativista da percepção e da imaginação, e em L´Être Et Le Néant, que contesta o subconsciente freudiano desvinculando-se do determinismo religioso e, na qual, vê-se o cerne da teoria posterior de responsabilizar o homem pelos seus próprios atos, expondo a ideia de liberdade como um aprisionamento do ser (“Não somos livres de ser livres”), já que o homem é o único ser capaz de criar o nada, o filósofo traça um caminho preciso para a questão existencialista.
Nesse panorama, ele gera no homem a angústia de saber que nada o impede de voltar atrás, de sentir medo por ter que arcar com a sua própria liberdade. “Ao tomar uma decisão, percebo com angústia que nada me impede de voltar atrás. Minha liberdade é o único fundamento dos valores” (SARTRE, 1979).
Com este pensamento, Sartre demonstra que o homem está condenado a uma liberdade insatisfatória, algo que lhe fará analisar o por quê de sua existência, os seus