filosofando

R. Murray Schafer compositor proeminente do Canadá, e é conhecido por todos, em uma era de especialização, R. Murray Schafer se mostrou ser um verdadeiro homem renascentista. Nasceu no dia 18 de julho de 1933, em Sarnia no Canadá, quando criança estudou piano com sua mãe, na adolescência ingressou no Royal Conservatory of Music, em Toronto. Lá estudou piano com Alberto Guerrero; composição com John Weinzweig, um dos mais renomados compositores canadenses da época e professor de uma importante geração de músicos da mesma nacionalidade. Concomitantemente, estudou cravo com Greta Kraus, no mesmo conservatório. Não chegou a concluir seus estudos, foi para a Europa, onde permaneceu por cerca de 6 anos. Ganhou fama nacional e internacional, não só para a sua realização como compositor, mas também como educador, ambientalista, estudioso literário, artista visual e provocador. Depois de receber uma licenciatura em Piano pela Royal Schools of Music (Inglaterra), em 1952, ele perseguiu mais estudos no conservatório real de música e da universidade de Toronto, seguidos por períodos de estudo autodidata na Áustria e na Inglaterra, que englobava a literatura, a filosofia, música e jornalismo. Um compositor prolifico, escreveu obras que vão desde composições orquestrais de música coral, bem como teatro musical e ritual multimídia.
Sua diversidade de interesse é refletida pela enorme variedade e profundidade de obras como Amar em (1965), Lustro (1972), Music for Selvagem Lago (1979), Concerto para flauta (1984), e do Projeto Soundscape Mundial, assim como as suas 12 partes ciclo Pátria teatro musical. Seu livro mais importante, a afinação do mundo (1977), documenta os resultados de seu projeto Soundscape Mundial, que uniu os aspectos sociais, científicos e artísticos de som e introduziu o conceito de ecologia acústica. O conceito de paisagem sonora unifica maior parte de sua obra musical e dramática, bem como suas teorias educacionais e culturais.
Seus outros livros