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As ideias de Nietzsche sobre a educação
Nietzsche e seus primeiros escritos são criticas a educação de seu tempo. O que Nietzsche criticava na educação é que havia uma intenção de padronização dos indivíduos, no qual todos deveriam ter o mesmo desempenho. Para Nietzsche a educação não priva formar pessoas de culturas diferentes, ela queria que todos estivessem em um mesmo nível. Ao falar de Educação no seu Tempo, Nietzsche aponta três tipos de egoísmo:
Dos comerciantes: que pretendiam que as pessoas frequentassem as escolas para possuírem qualificação profissional, ou seja, estava voltada para a formação de empregados, e para a formação que o resultado fosse a obtenção de lucro, “quanto mais houver conhecimento e cultura, mais haverá necessidades, portanto, também mais produção, lucro e felicidade…” (ibidem,p.185).
Do Estado: tinha a intenção da universalização de cultura, para servir-se delas, subordina-las ao Estado, nesse sentido, Nietzsche utiliza um moinho como exemplo, onde o Estado sendo o proprietário desse moinho desviaria grandes correntes de água para fazer girar a seu favor.
Da Ciência: as faculdades estavam mais interessadas em formas pessoas técnicas em saber e não pessoas de cultura, “o que há de ser, em geral, a ciência, se não tem tempo para a civilização? Respondei-nos, pelo menos aqui: de onde, para onde, para que toda a ciência, se não for para levar à civilização? Ora, talvez então à barbárie! E nessa direção vemos já a comunidade erudita pavorosamente avançada…” (NIETZSCHE, 1987, p. 20).
Ao criticar esses três argumentos de ensino, ele diz que uma educação que apenas segue esses interesses, não deve ser nomeada de educação, pois segundo Nietzsche,
Toda educação que deixa vislumbrar no fim de sua trajetória um posto de funcionário ou um ganho material não é uma educação para a cultura tal como a compreendemos, mas simplesmente uma indicação do caminho que podem percorrer para o indivíduo se salvar e se proteger na luta pela existência