Filme Mauá

O filme Mauá, o imperador e o Rei mostra a vida do gaúcho considerado primeiro grande empresário do Brasil, Irineu Evangelista de Sousa, que popularmente ficou conhecido como barão de Mauá. É retratado desde a infância, as conquistas, até a falência de Mauá, que teve grande influência na economia e no processo de industrialização do país.

Irineu, logo após a morte do pai vai para o Rio de Janeiro trabalhar com um comerciante, com o tempo ele vai ganhando confiança e vai “subindo de cargo”. Ele passa a ser cobrador do armazém, isso mostra o quanto ele tinha certa facilidade e talento para os negócios. Depois de um tempo ele começa a trabalhar com o Carruthers e assim ele aprende inglês e economia. Após muitos anos nesse emprego, seu patrão decide ir embora do Brasil e com isso torna Irineu seu sócio
Antes apenas Irineu, depois ficou conhecido como Barão de Mauá teve como seus feitos o Banco do Brasil, a primeira ferrovia do Brasil, iluminação no Rio de Janeiro, entre outros. Esses tantos feitos fizeram tornar-se Visconde de Mauá. Isso incomodava o Imperador Dom Pedro II, pois Mauá tinha a intenção de que o Brasil não fosse mais um Império e sim uma potencia, um Estado Capitalista. Boschett diz que as influências modernizadoras não ultrapassavam limites da criação de uma economia satélite, justamente para não estimular sonhos de independência. O imperador não era a favor desse crescimento que Mauá previa para o país.
Um de seus projetos de empreendedorismo foi a construção de uma pequena fábrica, onde ele emprega vários operários. Esses operários eram escravos, Mauá chegou a dizer que todos os trabalhadores dele receberiam salário e com o tempo poderiam comprar sua carta de alforria. Nisso pode-se notar assim como diz no texto de Boschett que a adaptação brasileira ao capitalismo se deu a partir da substituição do trabalho escravo para o trabalho livre. Mas esse trabalho livre surgiu a partir do conformismo imposto pela sociedade, como se isso fosse uma