Fichamento

SENNETT, Richard. A Corrosão do Caráter. Rio de Janeiro - São Paulo: Record, 1999, pp.89-140

89 – Rose é dona de um bar em Nova York, o “Trout Bar”, que era considerado por ela o seu reino, até ser chamada para trabalhar em uma agência publicitária.
90 – “Nova York é a pátria internacional do ramo publicitário e as pessoas empregadas na indústria da imagem são facilmente identificadas por outros nova-iorquinos.”
91 – Não podemos nos deixar cair em desuso, temos que estar sempre nos renovando.
92 – No ramo da publicidade quem se destaca e conseguem ser bem sucedidos não são aqueles os quais são mais ambiciosos, mas sim aqueles que possuem a habilidade de se manter longe do desastre, deixando para outros essa tarefa. “O segredo é: não deixar que nada se grude na gente.”
- Rose estava em constante teste.
93 – O imediato é o importante, “o que está na eminência de surgir”, o que está no passado não deve ser considerado.
94 – “Correr riscos pode ser, em muitas circunstâncias diferentes, um teste de alta carga do caráter.” Abrir mão do passado e habitar a desordem são formas de viver no limite. ⇨ Porém essa “disposição de arriscar” não é de exclusividade dos grandes capitalistas ou de uma pequena parcela de indivíduos “extremamente aventureiros”, ela vai fazer parte das massas, tornando-se uma necessidade diária. ⇨ De acordo com Ulrich Beck temos que na “modernidade avançada, a produção social de riqueza é sistematicamente acompanhada pelas produções sociais de riscos”. ⇨ Sennett destaca que correndo riscos estaríamos nos rejuvenescendo, nos recarregando. Assim o risco seria algo comum a nós.
95 – Seria “atitude de bravata e confiança” correr riscos. ⇨ (p.94) Palavra “risco” descende da palavra “desafiar”.
96 – Um erro cometido pelas pessoas é serem pessimistas demais ao correrem riscos. Elas se “interessam mais pelas perdas do que pelos ganhos”.
97 – “A matemática do risco não oferece garantias, e a psicologia do correr risco se concentra muito