FICHAMENTO

FICHAMENTO
Referência: PANIZZA, Mabel. Ensinar matemática na educação Infantil e nas séries iniciais: análise e propostas / Mabel Panizza; tradução Antonio Feltrin – Porto Alegre : Artmed, 2006.
Capítulo 3: O ensino do número e do sistema de numeração na Educação Infantil e na 1ª série – (pág. 43 a 75)
60
Para expressar grandezas. Os números aparecem as vezes associados a diferentes grandezas: tem 5 anos, pesa 32 quilos, mede 1,40 m, entra na,escolas 9 h, etc.
Para prever resultados. Os números permitem também calcular resultados, embora essas quantidades não estejam presentes, não sejam visíveis e, inclusive, quando a ação transformadora das quantidades expressas no problema não possa ser realizada diretamente sobre os objetos.
61
As variáveis didáticas de uma situação são aqueles aspectos cuja modificação exige mudanças nas estratégias de resolução dos alunos e em sua relação com os saberes postos em prática.
62
O fato de os alunos poderem utilizar a escrita de algarismos para comunicar quantidades não significa que ao mesmo tempo possam expressar transformações realizadas por meio dos sinais convencionais.
62/63
Quando uma criança entra na escola, enfrenta-se com aprendizagem de procedimentos formais para expressar ações que antes realizava espontaneamente, e não de maneira institucionalizada. Antes acrescentava, reunia, tirava, dividia, separava os objetos, que estavam ao seu alcance e que manipulava em função de seus interesses e necessidades; agora, essas ações são substituídas pelo lápis e pelo papel, com os quais devem fazer as mesmas contas que o professor lhe apresenta (Moreno e Sastre, 1986).
63
A autora afirma que a criança realiza, assim, a aprendizagem da aritmética totalmente centrada em um universo quantitativo de simbolizações aritméticas universais. O que aprende não lhe é valido para organizar e resolver quantitativamente os problemas que surgem em sua vida extra-escolar, que, além das propriedades, “aritmetizáveis’”, tem características