fichamento

Universidade Federal do Pará
Instituto de Letras e Comunicação
Faculdade de Línguas Estrangeiras Modernas
Disciplina: Teorias do uso da língua
Docente: Eulália Toscano
Discente: Arthur Luiz Azulay da Gama
Data: 14/04/2015

Teoria dos atos de fala

FIORIN, José Luiz (Org.). Introdução à Linguística: Objetivos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002. p. 170-175.

1) Afirmações constantivas e afirmações perfomativas:
“[...] a Linguística pensava que as afirmações serviam para descrever um estado de coisas e , portanto, eram verdadeiras ou falsas[...]” (p. 170)
“[...] Austin vai mostrar que a Linguística se deixava levar por uma ilusão descritivas, pois é preciso distinguir dois tipos de afirmações: as que são descrições de estados de coisa , a que ele vai chamar de constativas[...]” (p.170)
“[...] as que não são descrições de estados de coisa. São essas que lhe interessam. [...] na forma afirmativa, na primeira pessoa do singular do presente do indicativo da voz ativa, com as seguintes características: a) não descrevem nada e, por conseguinte, não são nem verdadeiros nem falsos; b) correspondem, quando realizadas, à execução de uma ação. A essas afirmações vai chamar performativas.[...]” (p.170)
“[...] para que a ação correspondente a um performativo seja de fato realizada, é preciso não somente que ele seja enunciado, mas também que as circunstâncias de enunciação sejam adequadas. Um performativo pronunciado em circunstâncias inadequadas não é falso, mas nulo, ele fracassou[...]” (p.170)
“ [...] estamos trabalhando com performativos indicados por verbos na primeira pessoa do singular do presente do indicativo da voz ativa na forma afirmativa[...]. Nas outras pessoas, nos outros tempos, nos outros modos, não haveria performativos, mas constativos[...]” (p.172)
“[...] No entanto, pode haver performativos sem que apareçam no enunciado palavras realcionadas ao ato a ser execultado e, ao mesmo tempo, podem estar presentes no enunciado palavras correspondentes ao