Fichamento

Barcellar mostra a importância dos futuros historiadores terem noções básicas de organização de arquivos históricos, de existir aulas práticas sobre o assunto, para que os estudantes cheguem um pouco mais familiarizados com o ambiente que irão se debruçar para uma futura pesquisa, frisa também sobre a visão crítica que se deve ter com as fontes encontradas.
Outro ponto importante de ressaltar do texto é a descaso com estes arquivos, como, por exemplo, a ausência de instituições preparadas para salvaguardarem, como os arquivos do Poder Legislativo. O descaso com os arquivos acumulados ao longo dos anos pelo Poder Judiciário que fica evidenciado pelo péssimo estado de conservação dos mesmos.
O autor também explana que, nem sempre os historiadores irão ter fácil acesso às fontes para a sua pesquisa, como por exemplo, os arquivos eclesiásticos uma documentação variada que consiste especialmente de registros paroquiais de batismos, casamentos e óbitos, guardadas em suas cúrias diocesanas sofrem também de serviços bastante precários e desconfortáveis. Bacellar ilustra a importância de o historiador ter o conhecimento do evoluir histórico da estrutura da administração pública dos locais que salvaguardam os documentos que serão pesquisados, pois as mudanças ocorridas nessas instituições sentem-se na documentação guardada, o autor ressalta também que com o uso de ferramentas como a informática e máquina xerográfica um excessivo número de cópias de documentos passou a serem reproduzidas, gerando um enorme acúmulo de dados. Os arquivos em excesso muitas vezes tende a passar por uma avaliação minuciosa a fim de que se saiba o seu destino definitivo, uma comissão formada por juristas, arquivistas, historiadores e administradores tende a relacionar que arquivos são de guarda permanente e quais deverão ser descartados. A falta de uma política pública para a guarda desses documentos faz com que muitos desses documentos não consigam ser realocados para instituições que teriam