FICHAMENTO

FICHAMENTO
MAUSS, Marcel. Sobrevivência desses princípios nos direitos antigos e nas economias antigas. In: _______Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p.265-313. (Parte do Ensaio sobre a Dádiva).
Capítulo: 3 – Sobrevivências desses princípios nos direitos antigos e nas economias antigas Localização: Acervo particular
Página § Transcrição
265 1“Todos os fatos precedentes foram recolhidos no domínio do que chamamos Etnografia (...). Geralmente fatos como esses são utilizados a titulo de curiosidade ou, a rigor, de comparação, para medir o quanto nossas sociedades se afastam ou se aproximam desses tipos de instituições chamadas “primitivas”.”.
265 2“(...) Instituições desse tipo forneceram realmente a transição para nossas formas, as formas de nosso direito e de nossa economia. Elas podem servir para explicar historicamente nossas próprias sociedades. (...) Acreditamos poder demonstrar, de fato, que nossos direitos e nossas economias se originaram de instituições similares às precedentes.”
266 2Direito pessoal e direito real (Direito romano muito antigo)
“(...). Huvelin aproximou o nexum do wadium germânico e, em geral, dos “penhores suplementares” (Togo, Cáucaso etc.) dados por ocasião de um contrato, para depois aproximar este último da magia simpática e do poder conferido (...).”267 1“A sanção mágica é somente uma possibilidade, e ela mesma não é senão a consequência da natureza e do caráter espiritual da coisa dada. Em primeiro lugar, o penhor suplementar e em particular o wadium germânico são mais do que trocas de penhores, inclusive mais do que penhores de vida destinados a estabelecer uma influência mágica possível. (...) Sobretudo, são ainda resíduos das antigas dádivas obrigatórias, devidas à reciprocidade; os contratantes estão ligados por elas. Sob esse aspecto, essas trocas suplementares exprimem por ficção esse vaivém das almas e das coisas confundidas entre si. O nexum, o “vínculo” de direito vem tanto