Fichamento

Fichamento
(YUNES, Eliana. Leitura como experiência, página 7) "Pode parecer algo absolutamente genérico e vago, com o risco de um ecletismo sempre desaconselhado do ponto de vista acadêmico. Mas, quando se trata de um ambiente eminentemente preocupado com questões da educação lato sensu e que, portanto, não se restringe à recursos civilizatório, é o que de mais transdisciplinar temos para dar conta de questões, que extrapolam método, instrumento, conteúdo, forma e campo de aplicação especívico. Ela se apresenta como constittuinte mesma do conhecimento, porque ação de um sujeito ou de uma subjetividade em formação, forrjando expressão própria, o que, afinal, é a meta principal de qualquer projeto educativ digno deste nome."
(YUNES, Eliana. Leitura como experiência, página 9) "Antes, só o mundo era dado a ler. Agora o texto, o relato de mundo, que pode estar sobre diferentes suportes (imegéticos, orais, matemáticos, coreográficos ouo escritos), dá a impressão de ser a única legitimidade possível, tanto nos perdemos de nossa própria história. Não a vivemos como um texto que inscrevemos no social e escrita, parece que seu ciframento é tudo o que devemos entender. A palavra oral, que já não tinha trasparência, tornou o mundo mais opaco pela transposição à palavra "escrita". Em qualquer caso, esta palavra que se materializa em texto, resultando de um exercpicio de leitura qque toma corpo, literalmente, mas por imobilizar-se, para logo em seguida demandar alguém mais - o leitor- que lhe sopre vida à matéria inerente e reacenda a chama, enquanto brilha frio o cristal lapidado pelas mãos do autor.

(YUNES, Eliana. Leitura como experiência, página 11) "Já que o discurso substituiu a relação imediata e mimética com as coisas, as palavras dependem do universo em que se situam, das formações de mentalidade que as geram, do arranjo que as cerca, desde a produção até a recepção. Além do mais, o sistema socialem que vivemos tem complexidades e sutilezas tais que, ao