Fichamento: o metodismo e a ameaça de revolução na inglaterra - hobsbawm

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Fichamento: O metodismo e a ameaça de revolução na Inglaterra - Hobsbawm O período de 1789-1848 é cheio de revoluções em todas as partes da Europa Ocidental, mas não na Inglaterra, e ele parece ser também o período em que o Metodismo cresceu mais rapidamente neste país. John Wesley e os primeiros líderes de sua seita religiosa, bem como o dos metodistas calvinistas de Whitefield, eram conservadores e desaprovavam violentamente a revolução social e a reforma liberal e racional. Embora não houvesse nenhuma revolução na Inglaterra nos séculos dezoito e dezenove, houve, entretanto, uma boa dose de sentimento revolucionário em extensas áreas do país, particularmente entre 1970 e o fim da década de 1840. Segundo Lenine: uma deterioração das condições de vida das massas e um aumento de sua atividade política não são suficientes para causar a revolução. Deve haver também uma crise nos negócios de ordem reinante e um corpo de revolucionários capaz de dirigir e comandar o movimento. Ambos estavam ausentes. Com exceção de 1832 (Lei da Reforma), a classe dominante inglesa nunca perdeu o controle da situação política.

O metodismo não foi responsável pela moderação e flexibilidade dos políticos parlamentares ou dos radicais Utilitários. Nem pode ser ele responsabilizado pelas fraquezas do movimento revolucionário entre as classes trabalhadoras.

As outras seitas não conformistas não partilhavam do conservadorismo político dos Wesleyanos (exceção dos Metodistas Calvinistas) e eram descomprometidos em apoiar o governo. Mesmo entre os Wesleyanos, o povo era menos conservador que seus líderes

O metodismo primitivo estava tão intimamente identificado com os sindicatos a ponto de se tornar, praticamente, uma religião trabalhista.

O autor busca explicar que forças tinham os Wesleyanos relativamente às outras denominações e à população total. Através de um senso religioso

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