fichamento O mercado de bens simbólicos

Texto: O mercado de bens simbólicos – Renato Ortiz
Década de 60 e 70 ocorre a consolidação do mercado de bens culturais no Brasil;
Desenvolvimento diversificado em diversos setores;
Meados dos anos 60 há a consolidação da televisão como veiculo de massa, já o cinema torna-se indústria nos anos 70;
Tais mudanças mudam a esfera da estrutura da sociedade brasileira, e o golpe militar de 64 (Estado Militar) possui um duplo significado: a dimensão política (repressão e censura) e na dimensão da economia (aprofundamento das medidas econômicas de JK); A dimensão econômica fica conhecida como a Segunda Revolução Industrial no Brasil;
O Estado militar, na reorganização da economia, se introduz no processo de internacionalização do capital;
A reorganização econômica muda o cenário da cultura, pois há um fortalecimento do parque industrial de produção de cultura e o mercado de bens simbólicos;
Mercado de bens matérias ≠ Mercado de bens culturais
Mercado de bens culturais atinge uma dimensão simbólica para problemas ideológicos. Elemento político embutido no produto veiculado. Mercado controlado pelo Estado militar, pois é um veiculo que influencia a massa, logo não poderia haver conteúdo contrario as ideologias militares, com isso surge à censura, repressiva e disciplinadora;
A censura age como repressão seletiva;
Um ponto contraditório com a Censura, no período militar é que há um grande crescimento nas produções e na propagação de bens culturais, pois o Estado é o maior promotor do desenvolvimento capitalista; Ideologia da Segurança Nacional, base para o pensamento militar em relação à sociedade, pois é uma entidade política que detém a coerção. E também pelo fato do Estado ser o centro crucial das atividades sociais, sendo de extrema preocupação a “Integração Nacional”;
Integração nacional – Serve para unir a diversidade social.
Os militares utilizaram-se de idéias como solidariedade, no sentido durkheimiano de coesão social, e “objetivos nacionais”,