Fichamento L Ngua De Sinais

Tema:
O texto (capítulo 3) trata de processos dos sistemas linguísticos da linguagem oral-auditiva e da linguagem espaço-visual, destacando as características da língua de sinais brasileiras nos planos fonológico, morfológico, sintático e semântico-pragmático.
Referência bibliográfica:
FERNANDES, Eulalia. Línguas de sinais. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Ideias importantes:
Uma língua se define como um sistema abstrato de regras e é considerada natural quando própria de uma comunidade de falantes e naturalmente adquirida como língua materna. Em um mesmo país pode vigorar mais de uma língua nacional e em todos os países em que há uma comunidade de surdos que se comuniquem por meio da língua de sinais há duas línguas em contato: a oral-auditiva e a espaço-visual.
As línguas de sinais (espaço-visual) são sistemas abstratos de regras gramaticais das comunidades de indivíduos que as utilizam, não é universal e cada comunidade linguística tem a sua. Para que a mensagem visual seja transmitida, há necessidade do emissor e do receptor conhecerem a língua e suas características.
Nas línguas de sinais o plano fonológico (sons) é representado pela querologia (ciência que trata dos movimentos da mão e do pulso), por meio da articulação dos sinais (querema) considerando alguns aspectos em particular: configuração das mãos, localização das mãos, movimento, orientação das palmas das mãos e expressões faciais e corporais. Além dessas características, a língua brasileira de sinais também contempla os sinais icônicos e arbitrários.
O plano morfológico caracteriza-se pelo estudo da forma e as línguas de sinais apresentam uma estrutura e formação de palavras em classes (sinteticismo). Essas línguas não possuem artigo e uma lista ampla de preposições e conjunções. As palavras sem sinais próprios são usadas por meio do alfabeto manual.
No plano sintático (sintaxe – regras que regem a combinação de sentenças), as línguas de sinais tem como característica principal