Fichamento Textual

BARRETO, Dílson Menezes. Economia política. Aracaju: Unit, 2010.
A mercadoria é o ponto de partida para a acumulação capitalista, e de acordo com Marx é a forma mais elementar de riqueza e tem como objetivo satisfazer as necessidades humanas. A mercadoria sendo produto do trabalho humano pode ser visualizada de formas distintas: o trabalho concreto e o abstrato. Seu valor é estabelecido através da sua utilidade, pela quantidade de trabalho humano, tempo gasto para produzir. A moeda passa a ser a intermediária das trocas. Mesmo tomando a forma de mercadoria-dinheiro, o ouro, sofre desgaste e está sujeito à falsificação do seu peso. É então substituído pela moeda-papel e mais tarde pelo papel-moeda. É importante lembrar que o sistema capitalista não surge com a circulação da mercadoria, mas, através da circulação da moeda. O sentido de mais-valia não pode ser buscado no processo de circulação de mercadorias, mas, em decorrência da venda de mercadorias e o retorno do capital para produção de novas mercadorias. A mercadoria experimenta duas mudanças opostas: vira dinheiro e o dinheiro vira mercadoria, logo, o possuidor da mercadoria desempenha os papéis de vendedor e comprador. A chamada acumulação capitalista ocorre a partir de três momentos: o dinheiro se converte em mercadoria; a transformação dos meios de produção em uma nova mercadoria; a transformação de mercadoria em dinheiro, essa forma de acumulação de capital só é encontrada na atividade industrial. A mais-valia relativa corresponde ao processo de obtenção de mais-valia através do aumento da produtividade do trabalho, utilizando para este fim a redução do trabalho necessário e ampliando o tempo do trabalho excedente.

Anita Raiany dos Santos
Serviço Social
4º Período
Nossa Senhora da Glória