fichamento preceptoras alemãs

Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC
Curso – História
Disciplina – História da Educação
Professor – MARLI DE OLIVEIRA COSTA
Acadêmico – Felipe Gomes Pais

INTRODUÇÃO
No início do século XIX a falta de emprego para mulheres na Alemanha, e a boa oportunidade recebida dos outros países, fazia pensar as alemãs em virem ao Brasil para trabalhar nas fazendas das famílias de renda média para conseguirem uma boa renda e melhores oportunidades.
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TEXTO
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Ina von Binzer desembarcou no Rio de Janeiro em 1881 para assumir seu novo cargo: preceptora.
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Formada professora, havia aceito a tarefa de educar os filhos de um rico fazendeiro no interior do Rio de Janeiro. A preceptora aceitou o desafio de enfrentar o trabalho e a solidão em um mundo estranho. Destemida, assumiu a tarefa de transmitir às crianças brasileiras os princípios da educação européia que havia recebido.
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Ficou no Brasil até 1883.
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Deixou cartas, ao todo 40, dirigidas a uma suposta amiga – Grete – que ficara na Alemanha.
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Narrou sua vida de “professora ambulante”, depois de uma temporada em uma fazenda do Rio de Janeiro passou por um colégio de moças, deu aulas aos filhos de uma rica família paulistana e terminou sua aventura pedagógica de volta em uma fazenda “morando entre cobras pretos” no interior de São Paulo.
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As mulheres preceptoras trabalhavam como educadoras em casas de famílias brasileiras ricas.
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Trazia-se para a casa dos abastados locais uma estrangeira, que deveria ajudar na tarefa de preparar as crianças e os jovens dessas famílias para uma vida mais culta e elegante em uma educação não-institucionalizada.
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Hospedava-se a estranha que, imediatamente, se punha a elaborar programas e regras para as crianças: aulas, horários, métodos.
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De sua existência ninguém duvida
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No entanto, muitos desses manuais reservam às preceptoras não mais que algumas palavras, quando muito um parágrafo. Reitera-se sua presença e a deficiência