FICHAMENTO MARX WEBER E O MARXISMO WEBWRIANO

MARX, WEBER E O MARXISMO WEBWRIANO.
FRANCISCO TEIXEIRA E CELSO FEDERICO – EDITORA CORTEZ – SÃO PAULO – 2010.
CAPITULO 6
WEBER COM MARX, CONTRA MARX.
Weber não desaprova a interpretação materialista da historia, desde que ela não tenha pretensão de ser uma pesquisa unilateralmente causal e conclusiva. Conclusiva, não! Tal pretensão, diria ele, seria um absurdo uma vez que “o fluxo do devir fui incessantemente ao encontro da eternidade”, como assim o diz em Economia e Sociedade. Consequentemente, todo conhecimento é, portanto, necessariamente finito, parcial e provável; não é capaz de exaurir a realidade, que é sempre mais complexa e infinitamente mais rica do que qualquer sistema acabado de conceitos. (Teixeira, Federico. Pag. 137 e 138)
Apesar disso, Weber acredita que o materialismo histórico é de grande valia para entender o problemas sociais e culturais da humanidade, desde que o purgado do seu pecado metafisico, isto é, de sua pretensão de conhecer o futuro como se este já estivesse desde sempre e para sempre determinado.
Sobre essa premissa metodológica que deve ser lida a Historia geral da economia (HGE), redigida em 1919-1920, no trabalho no qual Weber faz uma longa investigação das condições materiais que deram origem ao capitalismo ocidental. (Teixeira, Federico. Pag.138)
(...) a critica de um tom de ironia, que weber dirige a Marx, acusando-o de profeta do fim do capitalismo, inferindo das recorrentes crises de especulação. (...) porque acredita que não são as especulações financeiras que produzem as crises,(...), para Weber, as crises são sempre crises de subconsumo, de excesso de meios de produção, cuja a consequência imediata é a produção excessiva de mercadorias. (Teixeira, Federico. Pag. 141).
(...), Marx afirma o contrario do que pensa Weber: as especulações financeiras são consequências e não causas da crises recorrente do sistema. A primeira vista, tem-se a impressão de que elas são a causa da crise. Mas isso assim acontece porque as conexões