Fichamento - | MARTINO, Luis Mauro Sá. Comunicação: troca cultural? São Paulo: Paulus, 2005. | Capítulo 3 – Da mercadoria ao mito – P. 41 a 54
328 palavras
2 páginas
Fanor – DeVryCurso: Comunicação Social/Publicidade e Propaganda
Disciplina: Seminários em Comunicação
Professora: Alyne Bezerra Facanha Virino Ricarte
Aluno(a): Ingrid de Freitas Cordeiro
Fichamento
MARTINO, Luis Mauro Sá. Comunicação: troca cultural? São Paulo: Paulus, 2005.
Capítulo 3 – Da mercadoria ao mito – P. 41 a 54
“Na sociedade capitalista, o mundo é a mágica do consumo” (p. 42)
O autor revela que a mercadoria deixou de ter o seu valor prático levado em consideração para assumir um valor simbólico. A conseqüência desta inversão no valor da mercadoria seria a transformação do cotidiano em espetáculo, onde tudo está a serviço do consumo.
“Esse universo simbólico da sociedade é, de via de regra, influenciado pela mídia.” (p. 43)
Assim como o tempo de exposição, a noção de qualidade que a mídia embute nas mercadorias traz uma forte influência na sociedade segundo o autor.
“O espetáculo é o momento em que a mercadoria ocupa toda a vida social” (p. 45)
Na sociedade do espetáculo o autor menciona que a mercadoria se torna o elo das relações, tornando-se o consumidor o centro da nova sociedade.
“Em suas diversas formas, a comunicação agem como um elemento regulador e mantenedor da estrutura social” (p. 47)
Para o autor, exibindo regras e condutas a comunicação age em prol da manutenção da estrutura a fim de evitar um colapso social.
“O cinema, por exemplo, é o primeiro exemplo de representação cultural em um nível de complexidade jamais imaginado pela historia” (p. 48)
Por ser um produto para as massas o autor propõe que o cinema traz uma cultura fragmentada, contraditória e que repete padrões a exaustão.
“Na visão de Barthes, o mito não apenas explica o que acontece, mas também cria realidade e explicações para ela” (p. 53)
Segundo o autor, o cinema traz o enredo do cotidiano para as telas, que por sua vez esse enredo é impregnado de signos, idéias e práticas percebidas como naturais, construindo assim uma falsa realidade para os espectadores.