FICHAMENTO Marcos Rodrigues 74167

Universidade Federal de Viçosa
Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Marcos José Macedo Cruz Rodrigues - 74167
ARQ 411 - Teoria do Planejamento Urbano
Prof. Teresa Cristina de Almeida Faria
Viçosa, 04 de abril de 2015

SOBRE AGENTES SOCIAIS, ESCALA E PRODUÇÃO DO ESPAÇO: UM TEXTO PARA DISCUSSÃO
(p.41 - 50)
Roberto Lobato Corrêa
Carlos, A. F. A.; Souza, M. L. de; Sposito, M. E. B. (orgs.). A produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2011.

Neste capitulo o autor discorre sobre a ação dos agentes sociais na produção do espaço e a relação da escala na análise desse processo. O autor considera dois tipos de escala: espacial e conceitual. A primeira, relacionada ao espaço físico, é importante na análise do processo de produção espacial porque está diretamente associada aos fenômenos e práticas espaciais e a teoria usada para estuda-los. A escala espacial é variável e deve ser determinada a melhor atender os objetivos da investigação que se está fazendo. A escala conceitual por sua vez refere-se aos conceitos que definem os fenômenos da produção do espaço, exemplificados no texto por “rede urbana” e “espaço interurbano”. Como foi apontado pelo autor, a temática das escalas é muitas vezes negligenciada, e observando-se a importância e essencial papel que a escala exerce na análise dos fenômenos urbanos, concluímos que de fato um aprofundamento nesse sentido seria de grande contribuição para os estudos urbanísticos.
Os agentes da produção do espaço são apresentados como forças que materializam os processos sociais em ambiente construído. É a interação entre eles e seus interesses que ao longo do tempo vão moldando o espaço urbano. Esses agentes são geralmente os donos dos meios de produção, os donos de terras, promotores imobiliários, o estado e grupos sociais excluídos. Os agentes sociais possuem características especificas, mas não e estranho que eles possam exercer praticas incomuns ou que diferentes agentes compartilhem