Fichamento Independências americanas na era das revoluções: conexões, contextos, comparações autor:McFarlane

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Independências americanas na era das revoluções: conexões, contextos, comparações

“A secessão do Brasil em relação a Portugal deu-se de maneira diversa daquelas levadas a cabo pelas colônias da América hispânica em seus processos de ruptura com a metrópole espanhola. A Independência destas foi em regra, a culminação de batalhas armadas prolongadas... enquanto o Brasil passou por uma transformação relativamente curta e pacífica (...) esse movimento teve início com a grande crise das monarquias ibéricas de 1807/08, quando os reis das casas de Bragança e Bourbon foram destruídos de seus tronos mercê da invasão napoleônica na península ibérica” (p. 387).
“(...) Durante esses mesmos anos, as grandes potências foram abaladas por guerras e revoluções que transformaram radicalmente Estados e sociedades, anteriormente submetidos ao controle incontestável de reis e do clero. Enquanto as colônias convertiam-se em estados independentes na América, os reinos transformavam-se em modernos Estados-nações por toda Europa ocidental (...)” (p. 388).
“(...) Os historiadores das repúblicas americanas... a maioria reconhece a importância de influências externas na feitura de independência- seja de tradições europeias do pensamento político, dos exemplos políticos das revoluções francesa e americana, ou da mudança na balança de poder na Europa- (...)” (p. 389).
“A ênfase no impacto ideológico das revoluções americana e francesa via propagação do conceito de direitos universais é central para o conceito de “revolução atlântica”. Tal conceito , diz-se, espalhou-se amplamente porque os meios de difusão de noticias e ideias, e suas áreas de recepção, estavam se expandindo no final do século XVIII(...)”(p. 390).
“(...) quando se reflete as origens das revoluções, é evidente que elas pelo menos se constituíram numa estrutura comum de competição política e interação ideológica entre os impérios euro-americanos do século XVII (...)” (p. 391).
“(...) As independências americanas devem

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