Fichamento Grout & Palisca Cap XI

902 palavras 4 páginas
GROUT, Donald; PALISCA Claude. História da Música Ocidental. Ed. Lisboa: Gradiva,
2001.

MÚSICA DE TECLA

O órgão barroco hoje é familiar graças aos instrumentos modernos que foram construídos semelhantes aos órgãos do início do século XVII. Tendo como principal construtor, Gottfried
Silbermann, influenciado pelo órgão francês e pelo colorido distinto dos registros usados para tocar solos e linhas contrapontísticas.
A música de órgão passou por um período nobre na Alemanha no final do século XVII e início do século XVIII. Os compositores de maior destaque foram Geoge Bohn e Bustechude. Na
Alemanha central, Saxónia e Turíngia (Região de Bach) destacaram-se Zachom e Kuhnau, além de
Johann Cristoph Bach e como um dos maiores compositores de órgão alemão, Johann Pachabel, de
Nuremberg.
Grande Parte das músicas escritas para serem usadas nas igrejas protestantes serviam de introdução a uma determinada ação, como uma leitura bíblica, canto dos hinos ou a execução da música principal.
Na Alemanha do Norte tais peças tomavam, geralmente, a forma de tocatas ou prelúdios, incorporando fugas ou tendo fugas por seção culminante e de corais para órgão.
A tocata assim como nos prelúdios tornaram-se obras de grades proporções, simulando uma grande improvisação. O efeito era obtido principalmente através de uma incerteza estudada no fluxo harmônico da música. O carácter caprichoso e exuberante das tocatas era muitas vezes sublinhado pelos compositores, convertendo estas peças em veículos para a exibição da habilidade de executante no teclado e na pedaleira; a exigência de virtuosismo no domínio dos pedais era uma característica que distingua especialmente os compositores organísticos da época.
As fugas além de seções de prelúdios, podiam ser também peças independentes. No final do século XVII, a fuga já substituíra quase todo o antigo ricercare. Os temas de fuga tem caráter melódico melhor definido e um ritmo mais vivo do que os temas de ricercare, tal

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