Fichamento ensaio sobre a razão compositiva

CUNHA MAHFUZ, Edson da. Ensaio sobre a razão compositiva. Belo Horizonte: AP Cultural, 1995.

P 13. – As interrelações entre as partes, e entre elas e o todo, são o que mostra as mudanças de uma arquitetura para outra, não o estilo em si.
P14. – Entre essas questões, há uma de importância crucial, a da subordinação: as partes são subordinadas ao todo ou o todo é dependente das partes.
P16. – A hipótese de trabalho deste estudo é que, na composição arquitetônica, o sentido de progressão é das partes para o todo, e não do todo para as partes.
P17. – Composição seria, na sua acepção acadêmica, o arranjo das partes da arquitetura como elementos de uma sintaxe, de acordo com certas regras, a priori, para formar um todo.
P19. – 1.1 O método Beaux-Arts Em arquitetura, uma das idéias mais aceitas, e também uma das menos contestadas, é a de que o processo de composição evolui do todo para as partes. (...) as partes de um edifício deveriam ser subordinadas a um aspecto principal, algumas vezes chamado de , devendo amoldar-se ou adaptar-se a ele.
P19. - Essa clareza, e o fato de que foi, por muito tempo, o único método de projeto disponível foram responsáveis por sua aceitação contínua inclusive no século XX.
P19. – O primeiro passo no método Beaux-Arts é o desenvolvimento de um parti, ou partido, que vem a concepção mais básica de um edifício
P20. – Para a tradição acadêmica, o partido é um esquema diagramático de um edifício, um aidéia conceitual genérica, carregando consigo, ao mesmo tempo, as noções de reunião e divisão.
P20. – Depois da geração do partido, segue-se seu desenvolvimento, L’esquisse, um estudo no qual ficam definidas suas características principais.
P22. – Antes de se iniciar um projeto, há uma fase preliminar em que se busca uma definição do problema, a qual decorre da análise da informação relativa a quatro imperativos de projeto, necessários e suficientes para essa definição. Esses quatro imperativos são: as necessidades pragamáticas, a