Fichamento do livro Preconceito Linguístico
1- INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
BAGNO, Marcos. (1999), Preconceito lingüístico o que é, como se faz. 51ªed., São Paulo, Loyola.
2-RESUMO
O autor procura analisar e desmistificar a realidade sociolingüística, explica os equívocos de alguns em determinar uma “norma-padrão” tradicionalista, um modelo de “língua certa” a ser seguida; contra as variedades prestigiadas, falada pela camada socialmente privilegiada e estes contra a das variedades estigmatizadas, aquelas utilizadas pela maioria da população. Trata também da forma de ensino da língua nas escolas, demonstrando a real necessidade de nova metodologia que minimize a perpetuação de preconceitos sobre a linguagem falada e escrita do brasileiro, retificando a idéia de submissão diante do português de Portugal; propõe aos educadores a postura de pesquisador, mais crítico e menos repetidor; defende a prática da escrita e um contato maior com as mais diversas leituras para um verdadeiro aprendizado; e denuncia os veiculadores de informações (mídia), a elite letrada e o poder público por impor um português arcaico e incompreensível ao povo brasileiro com propósitos diversos implícitos disfarçados de normas oficiais da língua.
3-CITAÇÕES/COMENTÁRIOS
“Como a educação de qualidade ainda é privilégio de muito pouca gente em nosso país, uma quantidade gigantesca de brasileiros permanece a margem do domínio das formas prestigiadas de uso da língua”. (p.29)
É de extrema ignorância afirmar que o restante da população é incapaz de atingir uma profunda compreensão escrita ou falada, a diferença é que estes estão em absoluta desvantagem no acesso ao conhecimento no qual estão constantemente condicionados a assim permanecer.
“Esse círculo vicioso do preconceito linguístico se forma pela união de três dos elementos [...] a gramática tradicional, os métodos tradicionais de ensino e os livros didáticos”. (p.33).
3- CITAÇÕES/ COMENTÁRIOS
O preconceito