Fichamento do Livro: Ombudsman, o Relógio de Pascal

COSTA, Caio Tulio. Ombudsman: O Relógio de Pascal. Geração Editorial, SP, 2006, p. nº15 - nº 57.

Capítulo 1 – Orelhão do Leitor
“Em 24 de setembro de 1989, finalmente, na sua sexta página, a Folha dava a resposta dando à luz a primeira coluna do seu ombudsman (intitulada” Quando alguém é pago para defender o leitor”), um profissional contratado para ouvir os leitores, além de expor o jornal publicamente à critica” (p. 16)
“Não estão nos erros de composição, ou de gramática, a origem da necessidade do ombudsman de imprensa. Ela vem da constante necessidade de menos erros de informação da sempre urgente melhor qualidade. Desde o começo do século a imprensa americana ensaiou passos no sentido de institucionalizar uma tarefa a cada dia mais útil – tanto para o leitor, que passa a consumir menos informação errônea, quanto para as vítimas da própria imprensa. De sobra os jornais podem ver crescer sua credibilidade.” (p. 18)
“Quando surgiu o ombudsman de imprensa no Brasil, no entanto, ter alguém cuidando especificamente da acuidade da informação nos jornais deixou de ser luxo e virou necessidade. Principalmente quando os jornalistas se ocupam muito mais com as suas opiniões e se esqueciam do principal – a exatidão.” (p. 19)
“A paciência, antes de tudo, é a qualidade fundamental requerida para esse difícil posto de representante de um ente tão à mão (ao alcance do telefone e depois também do e-mail) e ao mesmo tempo tão distinto, diferenciado e mitificado – o leitor.” (p. 20)

Capítulo 2 – Garimpo de Equívocos
“A tarefa principal era a de ouvir e investigar as reclamações. Os ombudsman atendem os leitores por telefone, por carta ou os recebem pessoalmente nos seus gabinetes – depois do advento da internet, facilidade surgida seis anos depois do primeiro ombudsman, quase 100% do atendimento passou a ser por e-mail.” (p. 22)
“Das 14 às 18 horas o ramal público do ombudsman não descansava. Bastava depositá-lo no gancho para tocar; na outra ponta, alguém com