Fichamento do conto: O HOMEM DA MULTIDÃO DE EDGAR ALLAN POE e do texto PÚBLICO, MASSA E MULTIDÃO DE GIAN DANTON

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NATALIA DOS SANTOS CAVALCANTEFichamento do conto: O HOMEM DA MULTIDÃO DE EDGAR ALLAN POE e do texto PÚBLICO, MASSA E MULTIDÃO DE GIAN DANTON
MACEIÓ – ALAGOAS
2014.2
O conto de Edgar Allan Poe “O Homem da Multidão”, tem como personagens, um “narrador” e protagonista da história, um homem idoso e a multidão. O conto se passa em uma grande cidade de Londres. No inicio da leitura percebemos que há alguém que fala em primeira pessoa (o narrador), que pela janela de um café em uma tarde de outono, observava a multidão urbana de pessoas que ali passavam. Ao observar as pessoas, o narrador descreve-as.
Quando o narrador descreve as pessoas, percebe-se que ele é bem detalhista. Ele comenta sobre o modo delas se vestirem, a que tipo de grupo na sociedade elas pertencem e muitas outras informações que faz nós leitor imaginar como de fato é aquela gente.
O ápice do enredo é quando surgi um velho homem no meio da multidão e ele chama a atenção do narrador, mesmo estando entre tantas pessoas. Ao ver o velho, o narrador não o compreende, achando a presença dele algo incomum. Com essa sensação de incompreensão e mistério, o narrador sai do café e decide seguir aquele senhor. O velho não nota a presença do seu observador e segue sério e sem destino (aparentemente) e o narrador observa que o velho gosta de está na multidão, pois sempre que a aglomeração se desfaz o velho fica nervoso correndo em busca de mais multidão.
O protagonista continua seguindo-o, passando por noite adentro e pelos perigosos lugares da cidade. Até que ao amanhecer o homem e o velho se vêem novamente no mesmo lugar que começou a história. Cansado por aquela perseguição sem fim e destino decide que é complicado entender o velho e seu rumo.
Com base no conto O Homem da Multidão, o escritor Gian Danton faz uma análise crítica sobre a sociedade de massa. Foi a partir do século XIX que a sociedade começou a presenciar uma mudança no agrupamento humano, pois até aquele século, as pessoas