Fichamento do capítulo “A Crise Persistente” do livro Reengenharia: revolucionando a empresa em função dos clientes, da concorrência e das grandes mudanças da gerência.

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Fichamento do capítulo “A Crise Persistente” do livro Reengenharia: revolucionando a empresa em função dos clientes, da concorrência e das grandes mudanças da gerência.

HAMMER, Michael; CHAMPY, James. A Crise Persistente. In: Reengenharia: revolucionando a empresa em função dos clientes, da concorrência e das grandes mudanças da gerência. Rio de Janeiro: Campus. p. 1-20.

As gerências esperam que suas empresas sejam eficientes e, ao mesmo tempo, enxutas. No entanto, elas buscam esses objetivos da forma errada: com a utilização de um paradigma anterior (divisão clássica do trabalho), não se adequando às mudanças ocorridas no mercado desde a Primeira Revolução Industrial até os dias atuais.

A recuperação de sua capacidade competitiva não é uma questão de fazer com que o seu pessoal trabalhe mais arduamente, mas de fazer com que aprenda a trabalhar de uma forma diferente. Ou seja, as empresas e os seus empregados precisam desaprender muitos dos princípios e das técnicas responsáveis, por tanto tempo, pelo seu sucesso (Hammer e Champy, p.4).

Para os gerentes, esse método engessado e arcaico continua sendo utilizado simplesmente porque deu certo no passado e porque eles aprenderam assim. Por isso algumas organizações dos tempos atuais vivem no passado, apresentando um serviço de baixa qualidade, prejudicando suas posições no mercado.

[...] a realidade que as organizações precisam encarar é que a antiga forma de funcionamento – a divisão do trabalho em torno da qual as empresas têm se organizado desde que Adam Smith articulou pela primeira vez o princípio – simplesmente se tornou inoperante (Hammer e Champy, p.7).

Nesse contexto de transformação, existe a ação de três forças que estão condicionando a gerência a agir de forma diferente: os clientes, a concorrência e a mudança. Em relação aos clientes, a substituição do mercado de massa pelo novo padrão – dos clientes individuais – tem ocasionado uma mudança na forma das empresas se relacionarem

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