FICHAMENTO: DESERTIFICAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ
ENGENHARIA AMBIENTAL
SUSTENTABILIDADE NO SEMI-ÁRIDO

FICHAMENTO: DESERTIFICAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

Professor:
Dr. Francisco Hugo Hermógenes de Alencar
Alunos:
Allan Bruno Dantas Gonçalves
Larisse Daiane Duarte de Sousa
Michaelle da Cruz de Sousa
Maírla de Oliveira Santos
Thaís Furtuna Lima

Juazeiro do Norte – CE
Agosto de 2014
As pesquisas realizadas nestes ambientes demonstram uma realidade de processos negativos sobre a flora e a fauna silvestres, bem como sua estreita ligação com a atuação do homem sobre o meio, principalmente sobre os solos, onde os processos erosivos se intensificam e constituem os indícios mais marcantes da desertificação.
A ocorrência das secas periódicas agrava o problema, que, dada à estrutura fundiária existente, impossibilita o acesso dos pequenos produtores à renda, afetando sua sobrevivência e determinado, como uma das únicas alternativas, a migração ou a busca por seu sustento, por meio da eploração excessiva sobre a base de recursos naturais existentes em suas propriedades ou entorno.
No grupo de fatores humanos, destacam-se o desmatamento, a extração excessiva de produtos florestais, a sobrecarga animal, o uso demasiadamente excessivo do solo, o seu manejo inadequado e, por último, o emprego de tecnologias não apropriadas para os ecossistemas frágeis.
Em relação as causas climáticas que estão ligadas a desertificação, é possível mencionar as recorrentes e prolongadas secas que afetam alguns Estados de região e que tornam ainda mais agudas as consequências derivadas da ação humana.
Os solos se empobrecem devido à sua utilização e ao abandono ou diminuição do período de pousio ou descanso, necessário para manter a produtividade da terra. Isto leva à perda de fertilidade, que, por sua vez, limita o crescimento das plantas. Tudo isso ocasiona uma redução da cobertura vegetal, deixando os solos nus e mais