Fichamento de Teoria da História

Universidade Estadual de Feira de Santana
Departamento de Ciências Humanas e Filosofia
Licenciatura em História
História e Teoria I
Professora: Andréa da Rocha Rodrigues
Aluno: Felipe Alves Silva
Turma: 2014.1

Barros, José D’Assunção. Princípios e conceitos fundamentais. In: Teoria da História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

Inicialmente o texto ressalta os principais aspectos para a compreensão da constituição de um campo disciplinar independente de qual seja sua especificidade. De acordo com a leitura e estudo do texto, observa-se que a formação de um campo disciplinar se desenvolve ao apresentar um repertório teórico-metodológico, seja ela do campo da medicina, antropologia ou até mesmo geologia. O fator principal que diferencia esses “conjuntos de estudos e práticas” são suas singularidades, as quais podem ser formadas por objetos de estudo mais privilegiados que se tornarão únicos daquela disciplina ou podem também ser mais amplos, formando campos que abrangem várias disciplinas (as ciências humanas exemplificam bem esse caso). Posteriormente o desenvolvimento de um campo disciplinar gera uma linguagem comum e específica, exemplos disso são as disciplinas como o Direito e a Economia, que podem ser reconhecidas por seu vocabulário específico, composto de jargões. Analisando as disciplinas, independente de seus objetos de estudo, é válido ressaltar que todo campo disciplinar se transforma e se redefine a partir de seus embates internos. Segundo Barros (2013, p.18) todo campo disciplinar, seja ele qual for, é histórico, no sentido de que vai surgindo ou começa a ser percebido como um novo campo disciplinar em algum momento, e que depois disso não cessa de se atualizar, de se transformar, de se redefinir, de ser percebido de novas maneiras, de se afirmar com novas intensidades, de se reinserir no âmbito dos diversos campos de produção de conhecimento ou de práticas específicas. A partir da ideia de singularidade de um campo