Fichamento de FMC

Texto: O sagrado, o Estado, e o luxo
Referencia:LIPOVETSKY, Gilles; ROUX, Elyette.O luxo eterno.Da idade so sagrado ao tempo das marcas. 3. Ed.Companhia das Letras; 2003.

O objetivo do texto é refletir e relatar a história da concepção que as sociedades, da primitiva à moderna, tem a respeito do luxo e a sua função como mantenedora da mesma.
O texto começa comentando a respeito da concepção promitiva do luxo.

“Na sociedade primitiva, não é a posse das coisas de valor que tem importância, mas o elemento social e espiritual contido na troca-dádiva, a aquisição do prestigio conferida pela circulação ou consumo das riquezas.”(P.24)

O aparecimento do estado e a formação das classes sociais romperam com a antiga concepção do luxo, de valor espiritual e de circulação, e o colocou tendo valor ostensivo e acumulativo, tendo como base uma forte relação hierarquizada entre os membros da sociedade, como no caso dos faraós no Antigo Egito e a nobreza durante a Idade Media e Renascença.
Com o avanço de novos ideais e a entrada na era moderna a concepção de luxo se troca mais uma vez , mas não perde o caráter ostensivo, promovendo despesas de prestigio, como o mecenato, e ampliação das classes de luxo.
Após tantas mudanças finalmente se chega à concepção atual, regida pela facilidade de mudanças de ideais e pela globalização e sua massiva rede de idéias.Essa nova corrente se dá pela moda e:

“se a moda espetaculariza a posição social, põe igualmente em cena o corpo de maneira enfática, jogando com suas formas, reduzindo-as ou ampliando-as por vezes até a extravagância”.(P.39)