FICHAMENTO DA PARTE PRIMEIRA TRABALHO E VALOR
TEIXEIRA, Francisco José Soares. Trabalho e valor: contribuição para a crítica da razão econômica. – São Paulo: Cortez, 2004.
“O que explica a prosperidade e riqueza de um povo ou nação é, acima de tudo, a busca incessante pela satisfação dos interesses materiais” (p.23).
“É assim mesmo que Smith explica o crescimento e o desenvolvimento das nações. Quando uma nação permite aos seus membros gozarem da liberdade de agir em nome dos seus interesses próprios, no sentido de melhorarem sua própria condição de vida, todos ganham, todos prosperam; a sociedade torna-se mais rica e feliz [...]” (p.23).
“[...] o autor de A riqueza das nações deixa claro que a melhor forma de sociedade é aquela que propicia aos indivíduos liberdade de iniciativa individual para alocar seus recursos naquelas atividades que julgarem melhor para aumentar o seu capital” (p.24).
“A defesa smithiana de livre mercado é muito clara: nenhuma autoridade central pode ter conhecimento melhor do que os indivíduos, no que diz respeito a suas decisões de investimentos [...]” (p.25).
“É o que também advoga David Ricardo, que defende a liberdade de mercado como condição de possibilidade para a construção do homem como ser do mundo, como cidadão mundial” (p.25).
“Essa liberdade de agir, governada unicamente pelo interesse privado, explica, para Adam Smith, o progresso e o desenvolvimento da humanidade” (p.26).
“[...] a idéia de Mill de que a economia é uma ciência preocupada exclusivamente com ação do homem em sua busca pela riqueza, no caso de Smith, deve ser entendida como uma abstração que separa a economia da totalidade mais complexa da vida social” (p.28).
“Neste sentido, a finalidade da política é trabalhar para ajudar a efetivar as disposições naturais do homem em sua vida prática. Para isso, ela dispõe da economia, que tem como tarefa traduzir os princípios fundamentais constitutivos da natureza humana” (p.30-31).
“Logo nos primeiros capítulos de A riqueza das nações,