Fichamento da Conferência XXI o Desenvolvimento Da Libido E As Organizações Sexuais Volume XVI – Conferências Introdutórias sobre Psicanálise ( Parte II1915-1916)

1176 palavras 5 páginas
Marcelo Cardoso de Oliveira – Psicólogo em formação – Unime SSA

Fichamento da Conferência XXI o Desenvolvimento Da Libido E As Organizações Sexuais
Volume XVI – Conferências Introdutórias sobre Psicanálise ( Parte II1915-1916)

Freud afirma que “não podemos evitar de postular a existência de algo ‘sexual’ que não é ‘genital’ - que não tem nenhuma relação com a reprodução” , propondo a existência de uma sexualidade que não é genital e não tem relação com a reprodução.
O texto apresenta a sexualidade pervertida que centraliza todas suas ações a um fim e que possui um impulso predominante. “O que torna a atividade dos pervertidos tão inconfundivelmente sexual, por mais estranhos que sejam seus objetos e fins, é o fato de, via de regra, um ato de satisfação pervertida ainda assim terminar em orgasmo completo e emissão de produtos genitais.” (pag. 2), “Naturalmente, só há esse resultado quando se trata de pessoas adultas. Em crianças, o orgasmo e a excreção genital raramente são possíveis; em lugar disso, há elementos que certamente não são reconhecidos como sendo nitidamente sexuais” (Pag. 2)
Freud afirma que é possível que até mesmo um beijo seja considerado um ato pervertido, de vez que consiste na junção de duas zonas erógenas orais em vez de dois genitais. “No entanto ninguém o rejeita como pervertido; pelo contrário, é permitido, nas representações teatrais, como velada referência ao ato sexual. Mas, precisamente o beijar pode facilmente tornar-se perversão completa - ou seja, se se torna tão intenso, que uma descarga genital e o orgasmo sobrevêm diretamente, coisa nada rara.” (Pag. 2)

. A sexualidade pervertida é, via de regra, muito bem centrada: todas as suas ações se dirigem para um fim - geralmente um único fim: um dos instintos componentes assumiu predominância, e, ou é o único instinto observável, ou submeteu os outros a seus propósitos. Já à sexualidade infantil, por outro lado, falando genericamente, falta essa centralização; seus

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