Fichamento Cidade de São Sebastião

UMA CÉLEBRE FESTA
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• Em 1584 no dia 20 de dezembro, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi marcada com a visita da Companhia de Jesus, Cristóvão de Gouvêa. Trouxe nesta visita, por se tratar do padroeiro protetor do Rio de Janeiro, uma relíquia do São Sebastião.

• O padre Fernão Cardim foi o encarregado por noticiar esta visita. Sendo assim, relatou apoderando-se “... modelos retóricos e teológico-políticos autorizados pelo costume e que especificam o sentido ortodoxo das representações nos eventos locais...”
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• A cerimônia de recebimento da relíquia de São Sebastião no Rio de Janeiro foi realizada com discursos conforme relata João Adolfo Hansen, “... a festa colonial tem a estrutura de um livro de emblemas... como se o cortejo fosse virando páginas onde aparecessem imagens e discursos.”

• Segundo Cardim se inicia a “Célebre Festa” com as principais presenças, como: o governador Salvador Correia de Sá, o visitador Jesuíta Cristóvão Gouvêa, o próprio Cardim, juntamente com outros padres e as famílias ligadas ao exército. A cerimônia foi marcada com a passagem do braço de São Sebastião em um barco com enfeites pela Baía de Guanabara.
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• Tal cerimônia não se limitava apenas para os brancos, os índios também abrilhantaram a festividade “... colorindo e enfeitando com penas as suas canoas e remos...” (págs. 17 e 18). Portanto a primeira parte desta festa foi realizada com a colaboração da cidade juntamente com as aldeias de São Lourenço e talvez, São Barnabé.

• A Segunda parte foi realizada em terra, ocorrendo uma procissão até a Santa Casa de Misericórdia. Após, segundo Cardim, foi construído um teatro, no qual a relíquia ficou repousada sobre um “Rico Altar”. Já na terceira parte, foi a encenação sobre o santo. No relato, diz que houve muita emoção e choro por parte do povo.
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• A relíquia de São Sebastião foi posta á disposição do povo, ficando acessível a quem quisesse beijá-la, tocá-la, venerá-la. Após, foi dado o