Fichamento Christophe Charlie

Segundo os autores Christophe Charle e Jacques Verger, as universidades surgiram na Europa Ocidental em torno do século XII e século XIII. As universidades não surgiram do nada, tem todo um contexto histórico por trás. As primeiras matérias ensinadas nas universidades eram as Artes Liberais na qual se constituía de Gramática, Retórica, Aritmética, Música, Astronomia e Geometria. Formava-se a base e a ciência sagrada (mais tarde se torna a Teologia), as matérias mais práticas como Medicina e Direito também existiam. As escolas funcionavam junto a uma catedral (igrejas), junto com as catedrais é que nascem as primeiras escolas. As escolas monásticas estavam sendo esquecidas, enquanto as catedráticas vinham surgindo com muita força com o intuito de formar grandes clérigos. A partir de um momento algumas instituições se tornaram particulares e aqueles que podiam pagavam uma taxa para se matricularem nas escolas. Os mestres davam aulas por conta própria. A escola particular não tinha influencia alguma das igrejas. Desde a Idade Media, esse movimento inquietou a Igreja, colocando assim um monopólio escolar e um sistema de licença docente, no qual tinha que ter uma licença para poder ensinar ou abrir novas escolas, essas licenças eram outorgadas pelas dioceses. Com a total independência, foram às primeiras escolas de Medicina e Direito. A escola particular era um contrato entre alunos e professores. Houve também a renovação de saberes, que era explicada pelos mais elevados níveis de estudos, por causa da renovação econômica e crescimento urbano. A Igreja foi um dos fatos de todas essas renovações, apesar de não a mais importante. As escolas catedráticas tinham um funcionamento espontâneo. Os ensinamentos de Direito começa a surgir em vários lugares, mas ao mesmo tempo sem saber o porque do ensinar do direito. Um primeiro caso surge na Bolonha onde se obteve uma organização de estudantes e mestres, lá eles tinham uma proteção a mais do imperador Barba-Ruiva. Quando surgem