Fichamento - BAUMAN, Zygmunt; MAY, Tim. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010. Introdução: p. 11-30; Cap. 04: p. 263-287.

1011 palavras 5 páginas
BAUMAN, Zygmunt; MAY, Tim. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010. Introdução: p. 11-30; Cap. 04: p. 263-287.

Introdução. Sobre a vida num mundo líquido-moderno.

Bauman tratará de esmiuçar dois conceitos e suas construções que se entrelaçam para discutir o mundo moderno. Seriam eles, a "vida líquida" seguido da "modernidade líquida" ou sociedade "líquido-moderna". Esses dois conceitos trabalham os novos significados que o mundo moderno está inserido, sendo assim, ele demonstra como a geração vive "no presente, pelo presente", já que tudo passa rápido demais e se tem a necessidade de acompanhar essa velocidade enlouquecedora utilizando de várias estratégias e quais são os seus fins. Fazendo uso de uma pirâmide, o autor coloca em cheque a situação entre aqueles que "estão em movimento" e os que "não querem estar em movimento", no topo estão os que vivem na sociedade líquido-moderna por opção, fazendo de todos os lugares sua casa, mas nada que realmente pertença a eles. E na base da pirâmide tem aqueles que, por estarem sem opção, são obrigados a acompanhar esse movimento ensandecido pelo desapego, tanto material quanto espiritual. Esses dois tipos ficam bastante claros, principalmente quando se chega no ponto de uma competição global, e quem leva a melhor seriam aqueles que estão no topo da pirâmide. Os sujeitos do topo tem a necessidade de destruir para dar um novo começo, a expressões usadas no texto são, "série de reinícios" e "sucessivos finais", como num ciclo de desapego de tudo aquilo que se era, para se tornar algo "novo". Aqui está o "jogo de identidades contemporâneos", quanto mais mudar, acompanhando a velocidade da luz que a sociedade vive, mais oportunidades terão na competição. Outro ser citado e construído no texto é o "lumpen-proletariado espiritual", que já passou por tantas experiências espirituais que "vivem para sobreviver e para obter satisfação".

"Como o mundo não é sua terra natal nem

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