fichamento "Arqueologia e as práticas mortuárias" de Marily Simões Ribeiro

Fichamento

Capítulo I
A arqueologia no período Pré-científico e a homogeneização dos vestígios arqueológicos: todos os restos são iguais
Marily Simões Ribeiro
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“Retomaremos a formulação do termo Arqueologia e a relação das sociedades passadas diante de objetos do passado, caracterizando qual função que tais objetos passam a ter nas sociedades”. (parágrafo 1)
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“A Idade Moderna se inicia mais propriamente pelo Renascimento que, em si, não altera ainda a relação dos homens com os artefatos do passado, perpetuando as mesmas perspectivas presentes desde a Antiguidade”. (parágrafo 3)
“Houve um momento de especulação n Arqueologia, daí Willey e Sabloff (1974) nomearam de “Período Especulativo”, ou no que esta viria a se tornar, em que a cole o recolhimento e o armazenamento de artefatos foram as principais formas de conhecimento das sociedades antigas pelo viés da Cultura Material”. (parágrafo 4)
“O tratamento e a relação estabelecida com os objetos advindos do contexto mortuário estarão integrados nesta analise historiográfica do desenvolvimento da disciplina”. (parágrafo 5)

1.1 – A NOÇÃO DE ARQUE E A ANTIGUIDADE: OS RESTOS MORTUÁRIOS COMO FONTE DE AUTORIDADE

“Desde a antiguidade existe interesse pelo passado, claramente visível na grande biblioteca de textos dos antigos sumérios e acádios. No Egito, há registros que faraós retomavam elementos antigos na construção de suas tumbas reais, bem como foram encontrados alguns textos de escribas relatando suas visitas a monumentos antigos e abandonados (TRIGGER, 1989:29)”. (parágrafo 7)

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“É de fundamental importância salientar que a coleta de antigos textos, ruinas e artefatos estava ligada à ancestralidade e à religiosidade.” (parágrafo 8)
“A posse de tais abjetos autoriza aquele que o possui a reapresentar o passado, autoridade fundamental para o funcionamento da vida presente.” (parágrafo 9)
“Na Grécia Antiga, pela primeira vez vai ser realizada a separação entre o