“Ficha de Leitura: O Tamanho do Estado” – Liliana Lavoratti

1065 palavras 5 páginas
O contexto em que o Brasil se encontrava era o de pós-crise, sua economia foi uma das que mais se recuperou após a crise de 2008. No final de 2009, o país estava sendo inundado por capital estrangeiro e as taxas de juros estavam baixas. Havia, também, várias previsões para o futuro econômico, um novo “Milagre Econômico” foi cogitado, a inflação não era mais problema e o “Risco Brasil” estava ultrapassado. Essa foi a introdução que Liliana Lavoratti usou para levantar um questionamento fundamental: O tamanho do Estado brasileiro e a sua interferência na economia. Ela afirma que o Brasil teria atingido uma magnitude tão grande que chegou a superar os seus concorrentes no mercado internacional e, até mesmo, algumas nações desenvolvidas. O crescimento se deu, devido a necessidade de cobrir a forte expansão de gastos do governo, porém as despesas públicas em infraestrutura caíram, freando a taxa de investimento total. Lavoratti acredita que o país precisa incrementar os investimentos para pode sustentar o crescimento econômico. A maior questão nesse caso é de onde os recursos necessários viriam, pois não poderia adiar os investimentos em infraestrutura. Para manter o crescimento da economia é necessário consumir menos e investir mais, caso isso não ocorra, esse crescimento seria enfraquecido. O principal problema é no setor público, pois os investimentos devem ser financiados por recursos próprios (poupança pública) ou com endividamento, o que por si já é um problema, pois há várias limitações através do risco de insolvência. Para o economista Velloso, a única saída é ampliar a proporção entre investimentos e PIB. O investimento entre 1975 e 2003 caiu e depois houve uma recuperação a partir de 2003, esse processo de recuperação foi abortado pela de crise de 2008. As faltas estruturais atrapalham o alcance de uma evolução acima da média mundial. O Brasil se aproximou da taxa mundial, porém, com a crise de, esse crescimento parou. Velloso também afirma que, para

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