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935 palavras 4 páginas
Filosofia Antiga
Conjunto de problemas que visa a identificação do sentido da “aítia” – causa, razão, fundamento; para que se perceba que a análise de Platão neste passo do Fédon recupera os problemas fundamentais da ciência do século V a.C. tais como são postos nos escritos hipocráticos, onde o que está em causa é, fundamentalmente, uma etiologia – uma lógica do fundamento. Leva à pergunta pela “ratio escendi” ou a “ratio cognoscendi” das coisas. Diferença sintoma/causa. Sistema das apresentações do corpo; visa uma distinção das formas de apresentação dos sintomas e daquilo que está identificado com aquilo mesmo que é. Aquilo que está para lá da forma de apresentação. É pela distinção entre forma superficial de determinação do sintomas e, por outro lado, a ideia de presenças subterrâneas e a razão de ser dos sintomas, que a Filosofia Clássica visa operar em todas as formas de apresentação em geral. Causa/causado, a razão de ser de tudo e o vestígio sintomático da sua forma de apresentação. Sentido de causa em latim não tem a ver com a relação mecânica das coisas, mas corresponde a um conceito de índole jurídica, algo que implica uma petição de facto e uma petição de princípio. É este o conceito que devemos ler ao traduzir “aítia” por causa. O que é que uma coisa é para lá da sua forma de apresentação? Como/quais são as causas fundamentais da destruição das coisas, que formas peculiares existem na corrupção/destruição dos entes? A pergunta fundamental de Aristóteles e Platão: “por onde o que se apresenta vem a ser?”, de modo que a resolução filosófica da apresentação das coisas e modo como são vistas ao principio do seu fundamento implica uma interpretação especifica da sua sintomatologia. O ponto é perceber a natureza do sintoma tido por Platão como fenómeno, aparição, de tal forma que nós pudéssemos ver na forma da apresentação um sintoma do seu ser, mas não o seu ser. “Como é que eu viso o ser de alguém a partir da sua forma de apresentação e distinguir entre

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