Feuerstein

REUVEN FEUERSTEIN: EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM MEDIADA:
UM SALTO PARA A MODIFICABILIDADE COGNITIVA ESTRUTURAL

RESUMO

Reuven Feuerstein nasceu na Romênia, em 1921, reside em Israel desde 1944, e é psicólogo. Baseia-se no fato de não prever os limites para o desenvolvimento psicológico de um indivíduo sem antes conhecer seu modo de aprendizagem.
Feuerstein acredita que a Experiência de Aprendizagem mediada é importante pois envolve a aprendizagem do indivíduo a partir da sua interação social, que ele pode absorver e elaborar seu próprio conceito do “novo” que aprender.
A interação do sujeito é também influenciada por fatores do seu próprio organismo (genética e maturidade) e sua vida social (status, cultura, educação e outros). Quanto esses fatores não contribuem, pode-se dizer que o indivíduo encontra-se em “Síndrome de Privação Cultural”, que ele não integrou à cultura do meio que vive (socialmente), sendo privado de maiores informações.
A aprendizagem humana apresenta-se de duas formas, sendo:
Experiência direta de aprendizado: interação do organismo com o meio ambiente.
Experiência de aprendizagem mediada (EAM): requer a presença e a atividade de um ser humano para organizar, selecionar, interpretar e elaborar aquilo que foi experimentado. Assim, quanto menos mediação for oferecida, menor será a possibilidade do mediado desenvolver sua aprendizagem.
Feuerstein determina 12 critérios para a mediação ocorrer com sucesso, porém 3 são extremamente importantes: reciprocidade (interação entre o mediador e mediado, interpretando e interferindo na construção do conhecimento do mediado); significado (tornar relevante as atividades, objetos e eventos, de modo que sensibilize o mediado); e transcendência (promover a aquisição de princípios).

É extremamente importante que o mediador conheça os princípios de Feuerstein para se envolver em um processo de EAM, que implique transmissão e elaboração cultural, pois de modo contrário, ele pode vir a desmotivar o