Feudalismo

1454 palavras 6 páginas
1. Explique as implicações que a utilização das instituições Feudo-vassalicas pelo aparato governativo carolíngio teve na formação da sociedade feudal (senhoril) dos séculos IX–XIII.
Durante todo período carolíngio, a prática de concessão de terras a quem prestasse serviços à coroa estendeu-se de um modo bastante visto como forma de angariar o favor de guerreiros para suas causas e para seus exércitos. Os reis carolíngios concediam benefícios em forma de terras e/ou cargos a seus principais vassalos, com isso os primeiros carolíngios (especialmente Carlos Magno) conseguiam manter o poder de modo que possibilitava governar extensos territórios.
Este sistema parecia não possuir falhas, pois, como os benefícios eram entregues em forma de concessão, com a morte do Rei ou do Vassalo, tais terras e cargos voltavam a posse da coroa, que poderia conceder tais benefícios a outro nobre em troca do juramento de fidelidade. A priori a ‘exigência’ de tal juramento não existia, mas com o passar do tempo começou-se a pratica de concessões de benefícios apenas aqueles que fossem prestar juramentados perante o rei, ou pedir o juramento em troca dos benefícios. Assim sendo, já que a terra voltava ao domínio do rei, e a riqueza estava ligada a terra, o rei sempre teria um “arma” de que poderia dispor em momentos oportunos da mesma forma que mantendo seus vassalos satisfeitos manteria uma maior “governabilidade” do império.
Contudo, um pequeno detalhe passa “despercebido” dentro desta logica proveitosa a coroa. O beneficio era vitalício, seria de “posse” do vassalo até o dia de sua morte ou em outro caso se o mesmo cometesse alguma falta grave para com seu senhor. Mas em geral, quando chegasse a morte do vassalo, todo trabalho que este teve na terra, para melhora-la e trazer-lhe mais frutos voltariam para o rei, e seus herdeiros, sua posteridade não teria direito aos frutos desse trabalho, pois o rei poderia escolher qualquer um outro como novo “senhor” de tal beneficio ou título.

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