Feudalismo

Feudalismo

Começou a se formar após a destruição do Império Romano (século V). Reunia aspectos da economia romana (a grande propriedade, a submissão do camponês ao latifundiário) e da economia dos bárbaros germanos (terras para os chefes militares, tradição de lealdade aos chefes, leis não-escritas baseadas no costume). A finalidade da economia é produzir para as pessoas que vivem no próprio feudo. Como a tecnologia é pouco desenvolvida, o trabalho não rende muito e a produção é pequena. Não sobram muitos excedentes para serem vendidos. Como o feudo consome o que produz, a economia é de subsistência. A principal propriedade é imóvel: o feudo (terra). O nobre não investe nenhuma riqueza na produção, não paga salários. Apenas cobra tributos feudais do servo. O nobre amplia sua riqueza tomando terras dos outros (através da guerra de conquista) e cobrando mais tributos feudais dos servos. O dinheiro tem pouca importância. Rico é quem possui muitas terras (feudos) com servos trabalhando nelas. O servo pode usar a terra, mas não é o dono dela. Está preso às obrigações feudais impostas pelo nobre: entrega parte do que produziu, trabalha de graça alguns dias do ano, etc. A sociedade é basicamente rural. Quase todas as pessoas vivem no campo. Mentalidade aristocrática: “Um homem superior dedica-se às atividades guerreiras, aos cavalos, às festas elegantes. Negócios são coisas para pessoas inferiores”. As classes sociais mais importantes: senhores feudais (os nobres e a Igreja) e os servos.

Mentalidade Medieval
- Idéias ligadas ao domínio cultural da Igreja Católica da época.
- Apenas uns poucos padres e monges sabem ler e escrever livros, que são feitos à mão. A cultura não é escrita.
- Teocentrismo: “Deus é o centro de tudo”. A vida cultural está ligada ao cristianismo. As obras de arte e os livros mais importantes tratam de temas religiosos, o prédio mais destacado de uma cidade era a igreja.
- A verdade deve ser encontrada nas tradições