Fertilização in vitro

Fertilização in Vitro

A fertilização in vitro é uma técnica que consiste na coleta dos gametas para que a fecundação seja feita em laboratório e, depois, seja feita a transferência para o útero materno. O método foi usado em 1978 pela primeira vez na Inglaterra, vindo para o Brasil em 1983, nessa época, chamado de bebê de proveta. Na prática, a fertilização in vitro ocorre com a coleta dos gametas, após os espermatozoides por meio de masturbação. Alguns homens não apresentam gametas no sêmen, nesses casos, é necessário fazer uma punção ou biopsia para poder retira-los diretamente dos testículos. Nas mulheres é feita uma indução de ovulação com medicamentos usados no coito programado, também, podem ser usados por via oral e, normalmente, são estimulados até 12 folículos para produção maior de óvulos para coleta. Nas mulheres que se encontram na menopausa, não há produção de gametas. Nos homens que não sintetizam espermatozoides, a indicação é uso de gametas doados. Depois de feita a coleta, será feito uma seleção dos espermatozoides, aí eles e um óvulo são colocados em uma cultura. Em torno de 100 a 200 mil gametas masculinos são usados para cada óvulo feminino, sendo que, um deles chegará ao óvulo e o embrião será formado. É idêntico o processo ocorrido dentro do útero, à diferença que tudo ocorre no laboratório, não havendo riscos de malformação maiores do que na fecundação natural. O único risco que pode ocorrer é de não ocorrer à fecundação, que é algo muito raro. Tudo depende da qualidade do material utilizado. É colocado no útero da mulher quando o embrião já está pronto, e a quantidade de embriões, depende da idade da mulher: 2 para mulheres com menos de 35 anos e 3 para quem tem 40 anos e 4 depois dessa idade. O processo é igual ou semelhante ao exame Papanicolau, é usado um bico de pato e depois um cateter bem fino é inserido na vagina da mulher, juntamente com o ultrassom o médico é orientado sobre o local onde deve ser colocado o embrião,