Ferramentas Case

Ferramentas CASE como apoio ao processo de
Desenvolvimento de Software

Abstract: Under the Software Engineering point of view, this paper proposes a short bibliographical revision about the CASE - Computer-Aided Software
Engineering - tools, contextualizing the history of such tools, it's utilization on the process of software development and the impact in organizations made by then. Resumo: Sob da área de Engenharia de Software, este artigo propõe uma pequena revisão bibliográfica acerca das ferramentas CASE, Computer-Aided
Software Engineering, discorrendo sobre as origens de tais ferramentas, sua utilização como apoio no processo de desenvolvimento de software e o impacto organizacional gerado.

1. Introdução
O debate acerca das ferramentas CASE está intimamente ligado à concepção de tais ferramentas, ou seja, sua história, propósitos e aceitação. É indissociável, assim, o início da Computação nos tempos modernos, da Engenharia de Software e, por consequência, das ferramentas CASE.
A Computação moderna teve seu surgimento por volta da década de 1940, com a construção dos primeiros computadores digitais. O paradigma de programação era puramente estruturado e os engenheiros que realizavam a programação de tais máquinas se utilizavam de ferramentas como calculadoras mecânicas, réguas de cálculo e lápis.
Além disso, não havia distinção entre hardware e software – cada máquina era internamente programada, e essa programação serviria exclusivamente para a máquina que foi elaborada. Logo foi percebido que este tipo de prática não seria flexível e, então,
John Von Neumann e sua equipe do IAS, Princeton Institute for Advanced Studies, propuseram uma arquitetura de software armazenado em memória. Com a elaboração dessa arquitetura surge, então, a divisão entre hardware e software.
Já a partir dos anos 1950, aparecem as primeiras linguagens de programação – grande passo na abstração do processo de construção de softwares. Fortran, Algol e