Fernao lopes
Fernão Lopes, Crónica de D. João I – “Do alvoroço que foi na cidade cuidando que matavom o Meestre, e como aló foi Alvaro Paaes e muitas gentes com ele” (Capítulo XI) – Dramatização.
Autoria: Vanda Jordão Adaptação e revisão: A.P.H.
Pretende-se contrariar a falta de comunicação, o desânimo, o distanciamento na sala de aula através da partilha, da valorização das competências humanas, da utilização de elementos lúdicos. As actividades de expressão dramática potenciam o desenvolvimento de aptidões artísticas e a troca de experiências pessoais ao mesmo tempo que se revelam métodos de trabalho eficazes e pessoalmente transformadores, consolidando processos de crescimento e maturação através da reflexão, crítica, debate, solidariedade, respeito mútuo. Os alunos poderão fazê-lo através de problemas mais prementes, que existam dentro ou fora da escola, escrevendo os seus próprios textos, ou apropriando-se de outros que poderão dar origem a pequenos sketches ou a trabalhos mais elaborados. O recurso a jogos dramáticos, à expressão corporal, a exercícios de desinibição, ao improviso, ao trabalho de voz, à concentração, são também aspectos importantes que devem ser introduzidos neste tipo de trabalhos que compete ao professor gerir e dinamizar. É também uma actividade catalisadora de experiências multidisciplinares, para onde poderão convergir os contributos de várias disciplinas: Educação Física (o controlo do corpo, dos movimentos é fundamental), Educação Visual ou Desenho (na construção de cenários, por exemplo), Português e História, ou ainda Educação Musical e Têxteis, quando exista. Para este exemplo específico que aqui se propõe, professor e aluno são (re)criadores, os últimos igualmente actores e, simultaneamente, encenadores, transformando um texto narrativo em dramático, inserindo-o no contexto das crises e da revolução do século XIV em Portugal. Em simultâneo trabalhar-se-ão conceitos de “independência nacional”, “identidade”, “revolução”. A turma teria de