Fernando Pessoa e Seus heterônimos
Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. É considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal. Foi vários poetas ao mesmo tempo. Tendo sido "plural" como se definiu, criou vários poetas, que conviviam nele. Cada um tem sua biografia e traços diferentes de personalidade. Os poetas não são pseudônimos e sim heterônimos, isto é indivíduos diferentes, cada qual com seu mundo próprio, representando o que angustiava ou encantava seu autor. Criou entre outros heterônimos, Alberto Caeiro da Silva, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares. Caeiro é considerado naturalista e cético; Reis é um classicista, enquanto Campos tem um estilo associado ao do poeta norte-americano Walt Whitman.
Fernando Pessoa e seus heterônimos
Fernando Pessoa pode ser classificado como modernista, já que foi um dos autores que introduziu o movimento em Portugal. Junto com escritores como Mário de Sá Carneiro, Luís de Montalvor e Ronald de Carvalho, Pessoa publicou a revista “Orpheu” em 1915, dando início ao modernismo no país. Apresentava reflexões sobre identidade, noções de verdade e existencialismo. Mas é importante perceber que como o escritor criou diferentes heterônimos, é possível encontrar na obra de Fernando Pessoa diferentes estilos. O autor escreveu poemas em inglês, poesias líricas e poesias históricas com caráter nacionalista.
Alberto Caeiro
Alberto Caeiro, nascido em Lisboa, e era o mais objetivo dos heterônimos. Buscava o objetivismo absoluto, eliminando todos os vestígios da subjetividade. É um dos heterônimos mais importantes, apesar de ser um camponês sem estudo. É classificado, por Fernando Pessoa e os outros heterônimos, como um mestre. Aborda a questão da percepção do mundo e da tendência do homem em transformar aquilo que vê em símbolos, sendo incapaz de compreender o seu verdadeiro significado.
Álvaro de Campos
Era um