Feminismo

Introdução

Gênero se refere em como a pessoa se identifica – se ela se identifica como sendo homem, como sendo mulher ou se ela se vê fora do convencional acordado entre as sociedades – Mas também pode ser usado como uma forma de se atribuir o gênero que a pessoa se encontra numa determinada sociedade, por exemplo a diferença que se vê entre as classes sociais por suas vestimentas, ou as diferenças entre o cidadão urbano e o rural pela forma de se agir, porém vamos se ater apenas a classificação de gênero feminino e masculino.
Segundo pesquisadora Jaqueline Gomes podemos definir identidade de gênero como: “Gênero com o qual uma pessoa se identifica, que pode ou não concordar com o gênero que lhe foi atribuído quando de seu nascimento. Diferente da sexualidade da pessoa. Identidade de gênero e orientação sexual são dimensões diferentes e que não se confundem. Pessoas transexuais podem ser heterossexuais, lésbicas, gays ou bissexuais, tanto quanto as pessoas cisgênero".
Miriam Pillar Grossi aponta que existem papeis desse gênero, e que esses papeis podem ser percebidos como personagens, todos os atos que são associados ao sexo biológico (fêmea ou macho) em determinada cultura é considerado papel de gênero. Estes papeis são mutáveis dentro de uma cultura e dentre outras culturas. Deste modo todos os atributos de comportamento classificados como “típicos” ou “naturais” de homens ou de mulheres são chamados papeis sociais de gênero.
Impossível se falar em gênero sem expor as diferenças que existem entre eles, diferenças biológicas inegáveis, porém diferenças sociais questionáveis e problemáticas que por muito marginalizou, inferiorizou e subjugou o sexo feminino, colocando as mulheres sempre em cargos muito menores ou em cargo algum, chegando a extremos da não participação desta mulher em escala alguma, seja no lar, na cidade, na política, na ciência ou na religião.
Os papéis sociais de gênero são divididos geralmente em dicotomias, pautadas pelo saber do homem