Felipe da Fonseca Garcia
I. O texto pode ser definido como uma unidade de sentido constituída de partes definidas, coerentemente articuladas para formar um “todo”, em um contexto de interação comunicativa;
II. A extensão de um texto dependerá do desenvolvimento das ideias relacionas à ideia principal, segundo a intencionalidade de seu produtor;
III. A extensão de um texto não depende, sobretudo, da intencionalidade de seu produtor, mas também da aceitabilidade dos receptores;
IV. Todo texto possui um produtor que, por trás do texto em si, procura persuadir o leitor e obter sua adesão prática, intelectual ou afetiva, através de argumentações de natureza lógica e linguística.
Escolha uma:
Somente as afirmações I e IV estão corretas.
Somente as afirmações III e IV estão corretas.
Somente as afirmações I e II estão corretas.
As afirmações I, II e IV estão corretas.
Somente as afirmações I, III e IV estão corretas.
Questão 2
Sem alteração.
...
Não marcada...
Texto da questão
Leia o texto abaixo e responda: O QUE SE DIZ (Carlos Drummond de Andrade) Que frio! Que vento! Que calor! Que caro! Que absurdo! Que bacana! Que tristeza! Que tarde! Que amor! Que besteira! Que esperança! Que modos! Que noite! Que graça! Que horror! Que doçura! Que novidade! Que susto! Que pão! Que vexame! Que mentira! Que confusão! Que vida! Que coisa! Que talento! Que alívio! Que nada...
Assim, em plena floresta de exclamações, vai-se tocando pra frente. Ou para o lado. Ou para trás. Ou não se toca. Parado. Encostado. Sentado. Deitado. De cócoras. Olhando. Sofrendo. Amando. Calculando. Dormindo. Roncando. Pesadelando. Fungando. Bocejando. Perrengando. Adiando. Morrendo.
Em redor, não cessam explosões interjetivas. Coitado! Tadinho... Canalha! Cachorro! Pilantra! Dedo-duro! Bandido! Querido! Amoreco! Peste! Boneco! Flor!
E vêm outras vozes breves, no vão do vaivém:
É. Pois é. Ah, é. Não é? Tá. OK. Ciao. Tchau. Chau. Baibai. Oi. Opa! Epa! Oba! Ui! Ai!