felicidade

A ponte para a felicidade
Os sentimentos, dentre os quais, a surpresa e a frustação, desenvolvem o ser humano para o seu convívio social. Aliado á eles, a globalização e a relação familiar, tendem a desfazer essa conexão entre o aprendizado do indivíduo com essas sensações, e a distanciá-los dos prazeres, deixando assim, de promover a felicidade.
A propaganda capitalista, muitas vezes, separa o cidadão de adquirir os sentimentos naturalmente. Isso ocorre pela promoção de ideias de que a felicidade é adquirida sem fracasso e facilmente por meio da compra de objetos, como acontece com os pais, que, ausentes, tentam promover aos filhos esse sentimento, por meio de utensílios, tais como roupas e eletrônicos. Com isso, a pessoa deixa de ser surpreendida, já que os meios ao qual é possibilitado á eles essa emoção, são constantemente iguais.
A relação familiar, certas vezes, contribui para a precária formação das crianças diante do fracasso. Isso por causa da adoção de medidas, como proteger constantemente os filhos e atender diretamente aos seus desejos. Desse modo, a criança se priva de surpresas, e se torna despreparada para suportar frustrações, podendo se tornar um adulto que desenvolve crises emocionais, não apto a resolver os problemas de sua vida.
A intensificada relação entre o trabalho e o homem também afasta-o do relacionamento social. Isso por conta das elevadas cargas horárias, aliado aos meios tecnológicos, como celulares e computadores. Assim, esse se torna preso ao ambiente rotineiro de preocupações e responsabilidades, deixando de ser surpreendido, e de aprender com as decepções vindas da sociedade.
É necessário, portanto, regular a utilização das ferramentas comunicativas, sabendo quando é preciso utiliza-las, além de levar a liberdade as crianças, para se que possa aprender tanto com as surpresas quanto com as frustrações, desenvolvendo também, novos meios de dar aos filhos o sentimento de amor, por meio, por exemplo, de um