felicidade segundo aristoteles

Segundo Aristóteles a felicidade não está ligada aos prazeres e as riquezas mas a atividade prática da razão, em sua opinião, a capacidade de pensar é o que há de melhor no ser humano, uma vez que a razão é o nosso melhor guia e dirigente natural. Se o que caracteriza o homem é o pensar então essa é a sua melhor virtude e, portanto, reside nela a felicidade humana.
Aristóteles fiéis aos princípios de sua filosofia especulativa, e após ter feito uma análise e um estudo da psicologia humana verifica que em todos os seus atos o homem se orienta necessariamente pela ideia de bem e de felicidade e que nenhum dos bens comumente procurados a honra a riqueza e o prazer preenche esse ideal de felicidade daí a sua conclusão, primeiro a felicidade humana deverá consisti numa atividade pois o ato é superior a sua potencia; segundo deverá ser uma atividade relacionada com a faculdade humana mais perfeita do que a inteligência.
Se o ser humano por natureza tem comio finalidade existencial a felicidade será que ela é dada aos homens? A resposta é não, se assim fosse ela poderia manifestar-se naturalmente, isto é, poderia ser feliz sem nada a fazer, a felicidade deve ser construída, possuímos apenas a potencialidade e seremos mais ou menos felizes na proporção que administramos as nossas vidas de acordo com a razão. A felicidade é a realização bem sucedida da natureza humana que poderá escolher, deixar dominar por seus apetites e viver uma vida bestial ou exercer eticamente a sua razão e ter uma vida no bem.