Felicidade Clandestina Resumo Para Estudos

Análises de Obras Literárias

“Felicidade Clandestina”
Clarice Lispector

Felicidade Clandestina
I – O Movimento Literário retrocesso em relação às conquistas de 22 propõe uma volta ao passado, com a revalorização da rima, da métrica, do vocabulário erudito e das referências mitológicas tendência para o intelectualismo preocupação existencial aguda consciência estética, explorando as potencialidades da linguagem preocupação com a forma e o fazer poético consciência do caráter metalingüístico e intertextual da literatura

II. A Autora
Existencialismo: põe a existência no centro de suas especulações. Ocupa-se fundamentalmente com o modo de ser do homem no mundo. A condição humana é investigada sempre em termos de possibilidade, porque só o homem possui o poder de fazer ou escolher sua própria existência. Ao nos depararmos, contudo com a fragilidade e a contingência de nossas possibilidades de escolha, somos tomados por aquilo que Sartre chama de náusea: forma emocional violenta da angústia.
Questionamento do ser; o estar-no-mundo / A pesquisa do ser humano;
Literatura de cunho intimista;
Grande preocupação com aquilo que não está escrito em palavras, mas sim nas entrelinhas.
Uso de metáforas, ampliando o leque de interpretações acerca da palavra escrita;
Desromancizar o romance:
Prosa para poesia;
Enredo para sugestão;
Coerência temporal para confusão do tempo.
Em Lispector, o romance de análise foi dissolvido no caleidoscópio das impressões.
Epifania: aparição, manifestação súbita baseada em fatos banais, gestos simples e situações cotidianas.
Os momentos epifânicos não são necessariamente transfigurações do banal em beleza, mas também percepções críticas, decepcionantes, seguidas de angústia, náusea ou tédio.

“Mas já que há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas. O melhor ainda não foi escrito. O melhor está nas entrelinhas.”

“ A gente só sabe bem aquilo que não entende.”

III – A Obra