Feiras Medievais

1359 palavras 6 páginas
A Origem nas Feiras Medievais

Nossa viagem em busca das origens do cordel começa na Europa, na Idade Média, num tempo em que não existia televisão, cinema e teatro para divertir o povo. A imprensa ainda não tinha sido inventada e pouquíssima gente sabia ler e escrever. Os livros eram raríssimos e caros, pois tinham de ser copiados a mão, um a um. Então, como as pessoas faziam para conhecer novas histórias?
Pois bem, mesmo nos pequenos vilarejos existia um dia da semana que era especial: o dia da feira. Nessas ocasiões, um grande número de pessoas se dirigia à cidade, e ali os camponeses vendiam seus produtos, os comerciantes ofereciam suas mercadorias e artistas se apresentavam para a multidão.
Um tipo de artista muito querido por todos era o trovador ou menestrel. Os trovadores paravam num canto da praça e, acompanhados por um alaúde (um parente antigo dos violões e violas que conhecemos hoje), começavam a contar histórias de todo tipo: de aventuras, de romance, de paixões e lendas de reis valentes, como o Rei Carlos Magno e seus doze cavaleiros.
Para guardar tantas histórias na cabeça, os trovadores passaram a contar suas histórias em versos. Dessa forma as rimas iam ajudando o artista a se lembrar dos versos seguintes, até chegar o fim da história.
Ao final da apresentação, o povo jogava moedas dentro do estojo do alaúde. O trovador, satisfeito, agradecia e partia em direção a outra cidade ou da próxima feira.
A origem da literatura de cordel ou folhetos de feira, está diretamente vinculado às folhas volantes ou folhas soltas, surgidas em Portugal a partir do séc. XVII, cuja venda e divulgação era privilégio de cegos. Na Espanha, este mesmo tipo de literatura era chamado de "Pliegos Sueltos". Denominação que passou também à América Latina, ao lado de "hojas" e "corridos" (na Argentina, México, Nicarágua e Perú). Segundo a folclorista Argentina Olga Fernandez, estas "Hojas" ou "Pliegos Sueltos", divulgados através de "corridos", envolvem narrativas

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