Febre Aftosa

1. Introdução
O presente trabalho discorre sobre defesa agropecuária com abordagem sobre o tema: febre aftosa no Brasil; e como essa doença afeta o mercado de exportação de carne bovina do país, e quais os meios de monitoramento e erradicação dessa doença.
A febre aftosa teve seus primeiros registros na Itália no século XVI e a partir do século XIX foi observada em vários países da Europa, América, Ásia e África.
Essa doença que geralmente atinge os animais e que raramente contagia o homem tem seu contágio por meio da infecção por vírus, ocorrendo principalmente nos animais de patas fendidas como os suínos, gado bovino, ovelhas, cabras e cervos.
Após infecção, é muito comum ocorrer epidemia, pois como há uma salivação excessiva, no caso do gado essa saliva fica exposta no pasto e com isso a contaminação se torna mais fácil devido ao rebanho utilizar o mesmo local para sua alimentação e podendo assim entrar em contato com o vírus.
Algumas das principais características da febre aftosa é a elevação súbita da temperatura corporal, surgimento de bolhas na boca e em áreas mais delicadas da pele, além de salivação excessiva. Após surgimento das erupções, estas tendem a crescer até sua ruptura, deixando o local onde antes se encontravam em carne viva. E com isso, torna-se difícil ao animal afetado se alimentar, uma vez que, com o tecido bastante prejudicado, este processo torna-se bastante doloroso. Outra característica desta doença é que ela faz com que os tecidos moles da região inferior das patas se inflamem, tornando o animal manco, podendo ainda, provocar danos na visão do animal afetado.
Um dos maiores problemas ocasionados por tal infecção está relacionado com os animais criados para fins comerciais, uma vez infectados, causam um grande prejuízo aos produtores, pois o gado criado para fins de abatimento perde muito peso, as vacas e as cabras diminuem significativamente a produção de leite.
A febre aftosa mata rapidamente os animais de pequeno porte